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The End

Já não sei quem sugeriu o tema do trabalho. Lembro-me de termos de imediato sugerido ficar juntos  e fazer algo sobre Direito, incluindo também no trabalho algo que se relacionasse com comunicação social pois a Catarina juntara-se a nós (e nós demos muita atenção ao tópico que dizia que o projecto se devia relacionar com o nosso futuro profissional). Mas bem, não sei exactamente como surgiu o tema. Sei que nos reunimos e tivemos um autêntico brainstorming logo ali. Depois lembro-me de, durante as muitas aulas seguintes, insistir que definíssemos bem o trabalho. Fizemos muitos esquemas, muitos textos, muitos planos. Depois de ver o nosso futuro trabalho em papel exposto de três ou quatro maneiras diferentes, então, pareceu-me realizável.

Hoje, passado todo o ano lectivo (e até já alguns dias de férias) tudo isto já parece muito distante. O nosso Projecto acabou e estamos verdadeiramente satisfeitos por termos concluído tudo. Sim, tivemos de lhe dedicar muitas horas da nossa vida fora da escola, mas tudo valeu a pena quando vimos todos os objectivos atingidos na nossa apresentação final e quando entregámos o cheque de 180€ (os fundos que conseguimos recolher ao longo do ano) à Dra. Dora Ramos, em representação da APAV.

Esperamos sinceramente que tenhamos com este trabalho contribuído de alguma forma para ajudar os nossos leitores aqui no blog e a comunidade, em geral, e tencionamos manter o blog online, esperamos que continue a ser útil para muitas mais pessoas.

Finalmente, para todos aqueles que não estiveram na nossa apresentação final e estejam interessados em ver esse resumo do nosso trabalho, deixamo-vos em baixo os vídeos.

 

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Parece mentira, nós que o digamos, mas a verdade é que um ano lectivo já passou e estamos a dias da nossa apresentação final. Será, tal como as da restante turma, já na próxima segunda-feira e convidamos desde já todos os nossos fiés seguidores a estarem presentes.

Local: Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro

Dia: 7 de Junho de 2010

Hora: 21:oo h

Lá vos esperamos!

Devido, em grande parte, à nossa falta de tempo (período de testes, fim do ano, preparação da apresentação final do projecto, etc.), não temos conseguido actualizar o blog com tanta frequência como gostaríamos. Venho hoje, por isso, pôr-vos em dia em relação às últimas actividades que temos desenvolvido, no âmbito da criminalidade e do processo judicial. Deixo-vos abaixo os endereços dos relatórios e fotografias de tudo com que nos temos ocupado nesta última fase do trabalho. 

Eventos:

Entrevistas:

Não se esqueçam de comentar!

Retratos-robot

Quem é que nunca imaginou ser um grande investigador policial daqueles com computador hiper-sónicos que fazem retratos-robot?

Pois bem, aqueles que visitaram a nossa exposição da sexta-feira (post e fotos brevemente) já estiveram nessa posição. Para todos os outros, é só clicar e divertirem-se (e não, não é tão fácil como parece)!

http://flashface.ctapt.de

CSI: Citações

Entretenimento. Policial . Entretenimento policial.

As séries policiais são um clássico há muito. Os livros de Agatha Christie foram uma das primeiras inspirações; hoje em dia, canal que se preze passa uma série televisiva policial.

Os apreciadores destacam três letras: CSI. Para agradar a diferentes estilos, as três letras fazem-se acompanhar de três localizações geográficas: Las Vegas, Miami, Nova Iorque. Três equipas que, entre polícias e investigadores de laboratório, episódio após episódio nos permitem mergulhar um pouco no mundo da investigação criminal. Muita ficção, é certo. Uma abundância de casos estranhos e recheados de suspense que deixam dúvidas quanto à sua existência na vida real. É certo, também. Serial killers muito imaginativos, cenas de crime invulgares, métodos ultra modernos, técnicas infalíveis e, quase sempre, resoluções aparatosas de casos.

É um desligar da realidade tantas vezes inglória das investigações criminais para um ligar a um espaço à parte, onde tudo é possível.

Hoje deixo-vos com algumas das citações das séries CSI que ficam no ouvido e que possuem, também, alguma pertinência no âmbito da investigação criminal.

Boas investigações!

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Notícias da semana, relacionadas com a actividade criminosa em Portugal e no Mundo. Neste post da rubrica, conto-lhe a história de um sem-abrigo morto por causa de uma nota de 20 euros, um português morto em Inglaterra no dia do seu 18º aniversário, e mais (fonte: O crime)!

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Eu sei que esta é a pergunta que os nossos fiéis seguidores mais anseiam ver respondida. Pois cá vai. Andámos aqui.

E também aqui.

E por aqui.

E, por fim, aqui.

E agora estamos de volta. E connosco, brevemente, voltarão os posts e os milhões de actividades. Anseiem. 😀

Krav Maga, em hebreu, significa combate próximo (corpo-a-corpo).

É o sistema de combate e de defesa-pessoal utilizado pelas Forças de Defesa Israelitas e pelos Serviços Secretos.

O Krav Maga é também ensinado a civis nas escolas públicas e nos centros de estudo dependentes do Ministério de Educação de Israel. Actualmente é praticado como disciplina imprescindível pelas forças de segurança e militares em todo o mundo (FBI, CIA, Navy Seals, GIGN, etc) adoptada como uma ferramenta de trabalho por excelência.

Foi no dia 22 de Março que trouxemos à nossa escola 3 instrutores do International Krav Maga Federation – Portugal (de cujo site provém, aliás, a definição com que comecei o post): Moisés Frutuoso, Joaquim Santos e Miguel Roberto. Reconhecendo a importância de uma modalidade de defesa pessoal na prevenção de crimes e na protecção de vítimas (ou potenciais vítimas), foi com muito gosto que organizámos este workshop. E não nos arrependemos. 😉

Mas porque, na verdade, não estão aqui para ler o que eu tenho a dizer (para os poucos que estão, o relatório está AQUI, como habitualmente), segue-se uma compilação de vídeos e todas as fotografias deste divertido evento, que é, sem dúvida, para repetir!

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O nosso trabalho é sobre crime, e como tal não nos podemos esquecer das vítimas. Porque queremos que este seja um vector importante do nosso trabalho, temos procurado entrar em contacto com a APAV, a principal organização de defesa dos seus direitos no nosso país, e desenvolver este assunto. Como queremos que também os nossos colegas se sintam sensibilizados com esta temática (e porque, já que temos vindo a pedir a sua contribuição com alguma frequência, queremos que saibam para o que estão a contribuir) resolvemos organizar uma pequena palestra, onde duas representantes (a Dra. Rosa Castro e a Dra. Dora Ramos) falaram connosco e com os nosso colegas sobre o trabalho desenvolvido pela APAV, a criação e evolução da instituição e o perfil das vítimas que recebem, que se realizou no dia 16 de Março, pelas 10:30.

Foram-nos também relembradas uma série de medidas de prevenção, essenciais para evitar que nos tornemos nós próprios vítimas. Seguiu-se um esclarecimento de dúvidas e uma pequena discussão sobre violência no namoro, uma questão que pode vir a potenciar a violência doméstica, o crime do qual a APAV recebe mais vítimas, e o qual, consequentemente, importa discutir e combater.

Deixamo-vos então, com alguns dos pontos focados na palesta.

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No dia 22 de Fevereiro, Dia Europeu da Vítima de Crime, a APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) organizou um seminário-debate dedicado ao tema “As Vítimas de Crime e os Órgãos de Comunicação Social”. Este evento teve lugar na sede da APAV, em Lisboa, com início às 14h00. Contou com a presença e a participação, não só de diversos especialistas e técnicos, como da equipa Como Matei a Minha Mulher.

O seminário abordou questões muito pertinentes  sobre as vítimas de crimes e o tratamento da informação relativa a estas por parte da comunicação social. Foi-nos, por isso, muito útil e interessante, razão pela qual apresentamos abaixo um pequeno resumo da intervenção de cada um dos oradores, acrescidas das conclusões a que chegámos pela participação nele.

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Foi no dia 12 de Janeiro que lançámos, aqui no blog, um concurso, que desafiava todos os que nos lêem a escrever uma história macabra, que nos despertasse o interesse e que fosse merecedora do que prometemos oferecer: um exemplar do livro “Crimes que Chocaram Portugal”.

Recebemos um total de 8 participações e, após alguma deliberação, estamos agora em condições de revelar a nossa decisão. E o(a) vencedor(a) é…

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Como sabem, uma das vertentes do nosso trabalho passa por conhecer todas as etapas que um processo judicial atravessa.

Nesse sentido, a polícia aparece-nos como uma entidade de extrema importância, que não pode ser deixada de parte.

Assim sendo, no dia 05/02/2010, dirigimo-nos à esquadra da PSP do Barreiro para realizarmos uma entrevista ao Chefe Cameira (responsável pelo projecto Escola Segura, no Barreiro), que, de uma forma simples e directa, nos respondeu a todas as nossas questões.

Neste post constam, de forma abreviada, as principais conclusões a que chegámos  a partir da entrevista. De qualquer forma, aconselhamos a leitura da entrevista na sua íntegra AQUI, para um esclarecimento mais aprofundado.

Boas descobertas! 😉 

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Matar, roubar, traficar droga,… As personalidades dos panoramas cinematográfico e televisivo norte-americanos que descrevo abaixo são tudo, tudo menos personagens convencionais! E se, no “mundo real”, queremos que os criminosos sejam apanhados e postos atrás das grades, quando se trata de personagens fictícias, de ficção, a nossa opinião muda radicalmente… Afinal, quem nega o quanto os 10 nomes que se seguem já nos entreteram??

10. Nancy Botwin (Weeds) – Comecemos por Nancy Botwin, da série Weeds, residente na idílica cidade dos subúrbios Agrestic (anagrama para cigarets). Nancy entra no mundo do cultivo e tráfico de marijuana após a morte do marido, de forma a conseguir continuar a criar os seus dois filhos e continuar a comportar o estilo de vida a que a comunidade onde vive obriga. Uma forma aparentemente fácil de conseguir dinheiro, mas que conduz a protagonista a uma série interminável de imprevistos. Poucas coisas, no entanto, nos dão mais gozo do que assistir às suas peripécias e à sua determinação, por vezes inconsequente.

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Proteger

Ontem, dia 21 de Fevereiro, comemorou-se o Dia Europeu da Vítima de Crime. Se não fosse a nossa visita à APAV, da qual iremos contar tudo num post futuro, seria provável que não nos apercebêssemos desta data. A verdade é que apercebemos. E no final do dia foi impossível não parar para reflectir sobre o tema. Estaremos nós enquanto sociedade a fazer o nosso melhor para proteger as vítimas de crime? Estaremos a oferecer todos os recursos necessários para minimizar o impacto na mesma? Estaremos nós a oferecer todos os ombros que ela precisa, todos os lenços para limpar as lágrimas, todos os ouvidos despertos para escutar o coração magoado de quem sofreu um enorme trauma? O nosso trabalho de Área de Projecto é sobre crime; o nosso trabalho enquanto seres humanos é preveni-lo. Como evitar que a vítima seja vítima? E no caso de a ser, como fazer com que ela consiga viver uma vida dita “normal”, sem fantasmas nem sombras que a acompanhem para todo o lado?

Sinceramente sei que há muito para ser feito, mas não sei por onde começar. E mais do que isso, sei ainda que se não formos todos juntos a tentar, ninguém conseguirá nada. Se os nossos irmãos, os nossos pais, os nossos namorados, os nossos filhos, fossem vítimas de crime, não mudaríamos mundos e fundos para os acarinhar e abrigar, para lhes dar segurança? Então e os que não têm pais nem irmãos, nem filhos nem maridos, quem no fundo não tem ninguém que tome essa atitude por eles? Não será também nossa responsabilidade cuidar, acarinhar, proteger?

Não tenho respostas, não tenho meios, não tenho dinheiro para oferecer a instituições. Mas tenho sim objectivos, sonhos, ideais. Sei onde quero chegar, e comigo vou levar o resto do mundo pela mão. O futuro é nosso, de cada um e de todos nós.

O silêncio e a inércia corroem o ser humano, por isso falem, pensem, ajam.

Eu e o meu grupo de amigos gostaríamos de vos ouvir :).

Artur Virgílio Alves dos Reis (Lisboa, 3 de Setembro de 1898 — 9 de Julho de 1955) foi certamente o maior burlão da história portuguesa e possivelmente um dos maiores do Mundo. Foi o cabecilha da maior falsificação de notas de banco da História: as notas de 500 escudos, em 1925.

Filho de uma família modesta—o pai era cangalheiro, tinha problemas financeiros e acabou por ser declarado insolvente—Alves Reis quis estudar engenharia. Efectivamente, começou o primeiro ano do curso, mas abandonou-o para casar com Maria Luísa Jacobetty de Azevedo.

Cedo começaram as falsificações (desengane-se quem pensa que as notas de 500 escudos foram a sua estreia). Em 1916, emigrou para Angola, para tentar fazer fortuna e assim escapar às humilhações que lhe eram impostas pela abastada família de Luísa, devido à diferença de condição social. Aí, fez-se passar por engenheiro, falsificando um diploma de Oxford, de uma escola politécnica que nem sequer existia: : a Polytechnic School of Engineering.

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No dia 2 de Fevereiro de 2010 deslocámo-nos à Escola da Polícia Judiciária, em Loures, com o resto da nossa turma e outros três nossos colegas. Tinhamos como objectivo visitar o Museu da PJ, de forma a ficarmos a conhecer melhor os métodos de investigação da polícia ao longo dos tempos (aliados a uma breve história da instituição). 

Clica AQUI para leres o relatório da visita. Ou AQUI, se preferes ver as fotos.

Teremos ficado esclarecidos? Os nossos pareceres, depois do salto!

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O “Crimes Fresquinhos!” que vos apresento hoje aconteceu aqui bem perto de nós; afinal, parece que as perseguições aparatosas com tiroteios não acontecem só nos filmes… Podem acontecer mesmo ao nosso lado.

Para além da notícia em si, acrescento ainda alguns pormenores envolvendo gritos, crianças, um cerco e dois testemunhos, apartes que constavam na notícia original do Correio da Manhã.

Reflictam sobre o facto de podermos ser apanhados de surpresa numa situação destas enquanto passeamos calmamente na rua…

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Foi assim que a revista Forum Estudante nos introduziu no seu site. Pois é, estamos na Forum (clica para leres)! Agradecemos sempre imenso qualquer divulgação deste blog, e portanto, do nosso trabalho de AP. Queremos envolver toda a comunidade nele.

Assim sendo, divulguem-nos e comentem!

O crime, qualquer que ele seja, acaba sempre (ou, pelo menos, assim devia) nas barras do Tribunal! Casa Pia, Apito Dourado, Freeport… são exemplos de casos bastante mediatizados, que ficarão para a História por se arrastarem indefinidamente, sem fim aparente. Os processos judiciais que se seguem, no entanto, são célebres por razões muito diferentes.

10. No ano de 1999, um turista canadense processou a famosa cadeia norte-americana Starbucks. Segundo este, uma sanita de uma das lojas nova-iorquinas encontrava-se defeituosa e, como resultado, acabara por lhe esmagar o pénis! Edward Skwarek declarou que, ao inclinar-se para a frente, de forma a alcançar o papel higiénico, o tampo da sanita soltou-se e entalou o seu órgão sexual contra o assento. Ouch! Skwarek exigiu uma indemnização no valor de um milhão de dólares, por danos “horríveis e permanentes”. Sherrie, a sua mulher, decidiu também autuar a Starbucks. A quantia exigida? 150 mil dólares. O motivo? Ora, danos psicológicos provocados pela privação dos chamados… serviços conjugais.

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Boa tarde a todos,  

Esta semana, em vez da actualização habitual sobre os crimes mais chocantes em Portugal, tentamos uma abordagem diferente. O tema é Jack, o Estripador, um serial killer inglês reconhecido pelos seus crimes bárbaros. Transcrevemos em seguida um artigo que nos dá toda a informação sobre uma história, no mínimo, macabra.  

 

Jack, o Estripador ainda hoje é um caso fascinante e insolúvel. O assassino de prostitutas que actuou em Inglaterra no final do século XIX na região de cortiços de Whitechapel, bairro pobre de Londres, entre 1888 e 1898, nunca foi descoberto.
 
Não existe um argumento 100% fiável que explique os homícidios praticados por Jack contra prostitutas, já que era comum no ambiente marginalizado em que elas trabalhavam a ocorrência de vários crimes, inclusive assassinatos: muitas prostitutas foram mortas e os crimes eram atribuídos a Jack. Mas vários assassinatos ocorridos entre Agosto e Novembro de 1888 são considerados como obras do próprio Jack, o Estripador: Martha Turner, de 35 anos; Polly Nichols, de 42; Annie Chapman, de 47, todas elas prostitutas. O bar Ten Tells era um dos pontos de prostituição da região e o lugar onde Mary Jane Kelly, a última vítima, bebeu a sua última bebida. Os corpos eram encontrados em estado deplorável por causa das mutilações que lhes eram infligidas. Sem conseguir encontrar o assassino, a polícia inglesa prendeu vários suspeitos enquanto a imprensa recebia cartas anónimas assumindo os crimes de Jack, o Estripador.
 
Eis uma parte de uma destas cartas:

“Caro chefe: não cesso de ouvir que a polícia me apanhou, enquanto continuo solto. (…) Escolhi as prostitutas e continuarei a estripar até ser apanhado. (…) ouvirão falar novamente de mim em breve. (…) Ass. Jack, o Estripador.”